Em Belo Horizonte, o deputado federal Zé Neto visitou o trabalho de recuperação e ressocialização de mulheres do sistema prisional mineiro, na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), onde somente 3% das atendidas voltam a cometer algum crime ao serem assistidas com as políticas públicas das APACs, tendo 97% delas recuperadas para a sociedade, podendo voltar para suas casas, suas famílias e seus sonhos, nesta terça (23/04).
Foram conferidas as atividades e ações da Associação que buscam humanizar e melhorar as condições de ressocialização e humanização das mulheres. É de salientar que em Minas o custo do sistema prisional é de algo em torno de R$ 4.800 e na APAC o custo cai para R$1.518,14. Vale salientar também que, se de um lado somente 3% das mulheres voltam a cometer infrações, quando estão presas esse número é praticamente o contrário, já que 92% das mulheres presas em regime prisional comum voltam a delinquir depois que saem do cumprimento da pena.
“Precisamos humanizar a ressocialização, profissionalizar, dar condições dessas mulheres terem outra vida para cuidar das suas famílias e sonhos e estou seguro que em Feira é possível, no Presídio, fazer esse trabalho de retomada da esperança para aquelas mulheres que, em grande parte, quando estão presas sem assistência de ressocialização acabam, quando saem da prisão, voltando à vida do crime”, afirmou o parlamentar.
A APAC visitada tem 21 funcionárias, que cuidam de 130 atendidas, sendo que 27 dessas trabalham fora e dormem na Associação. Minas conta com 49 APACs, há muitos anos, fazendo esse trabalho de referência nacional, com apoio substancial do Tribunal de Contas e do Governo Estadual.
“Saudar a todos em nome do Desembargador José Luiz Faleiros, Supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo; a Desembargadora Márcia Maria Milanez, do Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário (PAI-PJ); o Desembargador Antônio Carlos Cruvinel, da APAC; Maria Geralda Cupertino, presidente da APAC; Inspetora Juliana, professora de Metodologia da APAC; e da Desembargadora Joanice Guimarães, do Tribunal de Justiça da Bahia”, finalizou Zé Neto.